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domingo, 13 de abril de 2008

Semifinais cheias de emoção...



Flu garante vaga na final

Qualquer uma das equipes poderia ter vencido o jogo de ontem. Uma partida equilibrada no maracanã. O Flu buscando a vitória, e o Vasco dando a vida em campo. Afinal de contas, a equipe cruzmaltina compensa a pouca qualidade técnica que tem, com vontade e superação. Já o tricolor das laranjeiras precisava corresponder o alto investimento feito no começo do ano, e a passagem para a final de um dos turnos era essencial. Mas jogar sem Washington e Cícero era um desastre, que o Flu conseguiu contornar. Qualquer resultado seria justo. O time do Renato foi competente nos pênaltis e mereceu estar na final.

Agora espera Fla ou Bota. Com a classificação assegurada para a próxima fase da Libertadores, o Flu se dá ao luxo de pensar somente no carioca. A competição estadual não tem mais importância do que a sul-americana, mas só em pensar que o Flamengo pode se igualar em títulos estaduais, deixa o pessoal das laranjeiras com o cabelo em pé. Por isso, o Flu deve começar a dar mais importância ao Carioca.

O tricolor tem um bom elenco, principalmente na comissão de frente, mas a contratação de um atacante que jogue pelas pontas é crucial, já que Leandro Amaral é do Vasco. Erroneamente liberou Soares para o Grêmio, pois no seu elenco só tem centroavantes: Washington, Dodô e Somália. Alguns deles podem jogar pelas pontas, sim, mas perdem suas principais características. Algumas opções baratas, como Fabinho, ex-Cabofriense, Alexsandro do Resende, e Muriqui do Madureira podem chegar sem grande responsabilidade e acabar dando certo.

Mais uma vez o Vasco perdeu nos pênaltis. Mas demonstrou para sua torcida, que mesmo sem um time competitivo, que têm comprometimento e honraram o manto do gigante da colina. Para o Brasileiro, precisa de algumas contratações precisas. Um lateral esquerdo, um zagueiro, um volante e mais um atacante serão fundamentais para que o Vasco faça boa campanha. Foi assim, em 2006, com Renato Gaúcho como técnico, que o clube quase chegou a Libertadores. Um elenco humilde, mais comprometido.


Fla e Bota lutam por vaga na final

Uma rivalidade bastante apimentada nas últimas partidas, e que promete. O Fla entra querendo vencer, mas a derrota não será nenhum desastre, já que está garantido na final do campeonato. Mas Joel sabe melhor do que ninguém, que é melhor ser campeão agora, do que deixar para depois. A responsabilidade do Botafogo é maior, pois além de ter perdido na final da T-GB, o alvinegro está engasgado com o rubro-negro e não quer se tornar o novo “Vasco”, que sempre está perdendo para o Flamengo em jogos decisivos.

O time do Botafogo joga por música. Lembra-me muito os times africanos, que jogam um futebol alegre, bonito, mas no final não conquistam nada – tirando as Olimpíadas. Tem jogadores que realmente vestem a camisa, e tem no banco um dos mais competentes e estudiosos treinadores do país. Têm armas perigosas, como os laterais, meias e atacantes. Uma zaga que hoje é mais segura do que no início do ano, com Renato Silva e André Luis passando por boa fase. É um excelente time, e só peca em não ter um elenco da mesma qualidade.

Se o Flamengo entrar em campo achando que pode vencer a qualquer momento, vai ser atropelado, pois o fogão vai entrar para vencer.

O time do “paizão” Joel quer acabar logo com o campeonato. Natalino sabe que não pode dar chance par ao azar. Quer ganhar um caneco com o rubro-negro, e para isso seu time precisa comer a bola hoje, e contra o Fluminense. Deve escalar a mesma equipe que venceu o Cienciano. É verdade que com aquela formação, o time fica mais compacto, ajeitadinho. Mais deixar Marcinho de fora é um crime, pois o meia-atacante tem atuado muito bem, e junto com Renato Augusto na armação, tem levado os zagueiros à loucura. As melhores atuações do Flamengo foi com Renato Augusto mais recuado, e com Marcinho auxiliando o Souza. O time fica mais criativo, mais também perde um pouco na marcação. Para sanar essa diferença, é importante que se os dois forem escalados, a dupla volte e auxilie na marcação, seja dos volantes do alvinegro, que gostam de atacar, ou dos laterais, que sobem o tempo todo.


A expectativa é de casa cheia, um jogão de bola, e com os ânimos acirrados. Essa tem sido a tônica de Flamengo e Botafogo.