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segunda-feira, 22 de março de 2010

Cabofriense luta, mas perde mais uma



Parecia que a Cabofriense iria embalar na Série B do Carioca, após a vitória diante do CFZ, sábado retrasado, em Cabo Frio. Mas, os erros e as expulsões voltaram e o Tricolor Praiano perdeu por 1 a 0 para o Quissamã, fora de casa, no último sábado. Com o resultado, a equipe saiu da zona de classificação para a próxima fase.

No primeiro tempo, a Cabofriense levava perigo pelo lado esquerdo, com o bom atacante Neto. Ele se movimentou bastante e teve três oportunidades de marcar, porém a pontaria não estava afiada. Já o Quissamã fez uma "pressão" que não resultou em chances desperdiçadas, apenas em bolas levantadas na área. A única boa chance do time da casa no primeiro tempo foi uma cabeçada na trave do atacante Ricardo. Mas, no final da etapa, o "experiente" volante Arcelino deu um forte carrinho frontal e acabou sendo expulso pela arbitragem. Primeira falta do jogador na partida e vermelho direto, o segundo em três jogos.

No segundo tempo, o técnico Rubens Filho colocou o atacante Bruno no lugar de Neto. O Quissamã pouco assustava, enquanto a Cabofriense tentava chegar ao gol através de chutes de fora da área, porém, a maioria foi no meio do gol ou ia sem força. Mas, em uma boa jogada do lado direito, com o lateral Robertinho, o time da casa marcou, com Fabrício.

Mesmo com o gol sofrido, a Cabofriense não se abateu e tentou o empate. Pressionou o adversário mesmo com menos um e por pouco não foi premiado com o gol que deixaria tudo igual no placar. Mas, também na sua primeira falta no jogo, o argentino Gustavo Lópes, assim como Arcelino, foi expulso da partida. Ambos já tinham sido expulsos contra o Nova Iguaçu.

Mesmo com nove jogadores, a Cabofriense tentou o empate, mas não conseguiu e amargou sua segunda derrota na competição. A próxima partida do tricolor praiano é nesta quarta-feira, diante da Portuguesa, no Correão.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cabofriense joga bem e vence pela primeira vez



Por Luana Macêdo

Apresentando um esquema mais ofensivo, a Cabofriense derrotou o CFZ por 3 a 0 em jogo válido pela terceira rodada da série B do Campeonato Carioca. Após ter conseguido apenas um ponto em duas partidas, o Tricolor praiano precisava da vitória. Desfalcada de Gustavo Lópes e do volante Arcelino, ambos cumprindo suspensão, o técnico Rubens Filho promoveu a entrada de Zotti e Diego Salles.


Jogando em casa, a equipe da Região dos Lagos quase sofreu o gol em jogada pela esquerda. Aproveitando o espaço deixado pelo lateral-direito Arílson, Felipe avançou e cruzou na área para cabeçada de Élber, obrigando o goleiro Flávio a fazer linda defesa aos 12 minutos da primeira etapa.

A boa chance do CFZ despertou o time da casa, após roubada de bola com Juninho, o camisa 7 fez boa jogada na entrada da área e mandou rente à trave direita. Acuada em seu campo, a equipe visitante criava suas chances no espaço deixado na ala direita. Em mais uma jogada de Felipe nas costas do camisa 2 cabofriense, Wanderson deu trabalho a Flávio; que espalmou a bola por cima da meta.

Na marca de 23 minutos, Bené comete falta e recebe amarelo, na sequência da jogada, William impede a passada de Juninho e também recebe cartão. Por reclamação,Élber também leva cartão em seguida.

Aos 37 minutos, a bola sobra viva na pequena área, após furada da marcação, Tic isola a bola por cima do gol do goleiro Flávio. Dois minutos depois, em jogada pelo meio com Neto, Capixaba recebe na entrada da área e manda no ângulo direito do goleiro, marcando um belo gol.

Com o placar adverso, o CFZ sai para o jogo. Fazendo o pivô na entrada da grande área, Maicon simula a falta e recebe amarelo no final da primeira etapa.

Segunda etapa de cartões e expulsões

Com ambas equipes precisando melhorar suas posições no grupo A, a segunda etapa começou em ritmo veloz. Aos 4 minutos Marcelo Cardoso faz falta em Rafinha e recebe amarelo; aos 8, Netter faz falta dura em Zotti próximo ao bico da grande área e também recebe cartão. Ele mesmo cobra por cima da barreira e faz um belo gol de bola parada. Era o quinto gol da equipe praiana na competição.

Aos 11 minutos , Flávio saí da área para cortar a jogada, recebe o segundo amarelo e o vermelho. Com um a menos, o técnico Rubens Filho tira Zotti para a entrada do goleiro Fernando. 8 minutos depois, Élber comete falta dura em Juninho, recebe o segundo cartão .É o segundo expulso na partida. Aos 21 Arílson e Tic se desentendem e o juiz manda os dois mais cedo para o chuveiro. Com 27 minutos, Fernando saí do gol e comete pênalti. Na cobrança o goleiro defende no canto esquerdo e fica com a bola no rebote, levando a torcida a loucura. Já aos 37 minutos, Diego Salles sai no contra-ataque , corta o marcador dentro da área e manda com efeito para a rede, marcando o terceiro gol. No fim do jogo, Rafinha ainda é expulso por falta dura em Diego Salles. Com a primeira vitória, a Cabofriense enfrenta agora o Quissamã fora de casa.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sob forte calor em Nova Iguaçu, juiz passa mal em partida pela série B


Foto e Matéria: Luana Macêdo

Antes mesmo da Segunda divisão do Campeonato Carioca começar, os holofotes já estavam virados para a competição. Não era para a bola, mas sim para o forte calor que assolou o Rio de Janeiro neste verão, e fez com que a competição fosse adiada por cerca de quinze dias.

Pela segunda rodada da série B, no jogo entre Nova Iguaçu e Cabofriense, na baixada fluminense a alta temperatura derrubou o juiz Leandro Noel Laranja. Nos acréscimos da primeira etapa ,o árbitro apitou e desabou no gramado do Estádio Jânio Moraes. A equipe médica o retirou de campo , detectando insolação e queda brusca de pressão.

Segundo o goleiro Flávio, da Cabofriense, o jogador Juan já havia alertado ao juiz que estava se sentido mal devido ao calor, antes de cair no gramado.

- Ele (Leandro) disse ao Juan que deveria se jogar no chão para ele parar o jogo, olha o que houve. Se alguém passar mal dentro de campo a responsabilidade não é do clube e sim do juiz que deixou a partida prosseguir - disse o goleiro, reclamando também da falta de fair-play dos jogadores da casa que não botaram a bola para fora.

Marcos Cardoso , delegado do jogo, informou que Leandro Noel já tem um histórico, e que não foi a primeira vez que passou mal.

- Ele sentiu um mau súbito na garganta, forte tontura e caiu. Só isso - disse o delegado sem saber que a pressão arterial do juiz havia baixado bruscamente até 9.6.

Sem condições de dar prosseguimento a partida, Leandro Noel deu lugar a Vagner da Silva, que teve uma arbitragem confusa no segundo tempo de partida, e muito questionada pelos dirigentes e jogadores de Cabo Frio.

Apesar do susto, o árbitro não precisou ser transferido para o hospital mais próximo, atendido na ambulância presente no estádio, se recuperou e deu mais uma prova do quão árduo é encarar o sol na baixada Fluminense.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Juiz ajuda o Nova Iguaçu e a Cabofriense só empata




Por pouco a Cabofriense não conquista sua primeira vitória na Série B do Campeonato Carioca. Nesta quarta-feira, o Tricolor Praiano enfrentou o Nova Iguaçu e empatou em 3 a 3, fora de casa. Os gols do time da região dos lagos foram marcados por Acerola, Bené e Capixaba.

A Cabofriense vencia o confronto até os 52 minutos do segundo tempo, quando sofreu o empate através do zagueiro Léo. O time jogou com menos dois desde os 25 minutos do segundo tempo, pois Gustavo Lópes e Arcelino foram expulsos.

A arbitragem beneficiou em todos os momentos o time do Nova Iguaçu, irritando bastante todos os jogadores e dirigentes do clube.

Com o empate, a Cabofriense conquistou seu primeiro ponto no grupo A. O time está na sexta posição. O líder é o Fênix, com seis pontos ganhos. A próxima partida do tricolor é contra o CFZ, neste sábado, no estádio Correão.

domingo, 7 de março de 2010

Cabofriense perde para o Fênix na estreia da Série B



Após dois meses de preparação e grande expectativa da torcida, a Cabofriense estreou na Série B do Carioca neste sábado. Porém, poucos pensavam que a equipe perderia na estreia, como aconteceu, para o bom time do Fênix, por 2 a 1, no Correão. O gol do tricolor praiano foi marcado por Gustavo Lópes, enquanto Paulo Vitor e Caio marcaram para os visitantes.

A Cabofriense entrou em campo com uma formação diferente da que vinha utilizando nos amistosos. O técnico Rubens Filho sacou o meia Bené e colocou o volante Arcelino, adiantando Juninho Acerola. Porém, a estratégia não deu certo e o time sentiu em campo.

No primeiro tempo, a Cabofriense não conseguiu passar pelas duas linhas de quatro do Fênix. Organizado defensivamente, a equipe do sul-fluminense chegou com perigo nas poucas vezes que chegou ao ataque. Já a Cabofriense, lenta, sem inspiração, não conseguia chegar forte ao ataque, se tornando presa fácil ao adversário.

Jogando melhor, o Fênix abriu o placar no final do primeiro tempo, com Paulo Vitor. O bom e rápido atacante Jonnatthann puxou contra-ataque e tocou para Léo Terra, que chutou forte e o goleiro Flávio fez milagre, porém, no rebote Paulo Vitor marcou.

Após o gol, a Cabofriense teve uma boa oportunidade. O lateral Arílson fez boa jogada pela direita, cruzou e o goleiro Mota falhou, deixando a bola para os atacantes da Cabofriense, que não conseguiram completar para dentro do gol.

Já no segundo tempo, com o meia Neto no lugar do volante Arcelino, a Cabofriense melhorou e muito. O esquema voltou a ser semelhante ao que vinha sendo usado nos amistosos, com dois volantes e dois meias.

O time voltou mais ligado e disposto a empatar a partida, mas esbarrou na forte marcação do Fênix e nas boas defesas do goleiro Mota. E em um descuido da defeza, o experiente lateral Sneider cruzou na medida para Léo Terra cabecear firme, no ângulo, sem defesas para o goleiro Flávio, ampliando o marcador.

O tempo técnico deu para o treinador Rubens Filho injetar ânimo novo na equipe. A Cabofriense tentou o "abafa", com bolas cruzadas na area e chutes de longe, mas, o bom goleiro Mota fazia boas defesas. Apenas aos 39 minutos, o tricolor praiano conseguiu diminuir o placar, no pênalti sofrido por Neto, que Gustavo Lópes cobrou bem. A equipe da casa ainda teve a chance do empate, com duas faltas na meia-lua, porém, a finalização não foi boa e o Fênix pôde comemorar sua primeira vitória na Série B.

O próximo desafio da Cabofriense será nesta quarta-feira, diante do Nova Iguaçu, fora de casa.

sábado, 6 de março de 2010

Cabofriense estreia com os portões fechados

O torcedor da Cabofriense não poderá acompanhar o tricolor praiano na estreia da Série B, neste sábado, diante do Fênix, às 20h30, no Correão, em Cabo Frio. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) não liberou o estádio Municipal para receber público, por conta da falta dos laudos do Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e Polícia Militar, liberando o estádio para o público.

- O apoio da torcida é muito importante, mas estamos preparados para isso. Vamos tentar fazer o nosso dever de casa para conquistarmos uma vitória na estreia, o que será muito importante - disse o atacante Vanderson.

A notícia foi lamentada por toda a comissão técnica, diretoria e jogadores da Cabofriense, que esperavam contar com o apoio da sua torcida na estréia. A notícia boa, é que o programa Na Jogada irá transmitir o jogo, que passará na Jovem TV, ainda sem horário determinado. Estaremos informando aqui no blog o horário da transmissão.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rubens Filho: O rei do acesso

O experiente treinador Rubens Filho, mais conhecido como Bueira, tem a missão de recolocar a Cabofriense na Série A do Campeonato Carioca. O técnico, expert da Série B e com vários acessos para a elite do futebol fluminense no currículo, não temeu o desafio e vem treinando o grupo há cerca de cinquenta dias. O começo foi difícil, com peneira e um grupo a formar. Mas, passo a passo ele conseguiu formar um elenco e um time para brigar pelo acesso. O treinador deu uma entrevista exclusiva ao jornal Na Jogada e falou sobre esse desafio de estar a frente do clube e do planejamento para a Série B. Confira.

Na Jogada – Após quase dois meses de preparação, você acredita que a Cabofriense está preparada para a Série B?
Rubens Filho – Eu acho que o planejamento foi bem realizado. Dentro da preparação física, técnica e tática, acredito que estamos 70% daquilo que a gente espera. A estreia demorou muito, então criou-se uma expectativa muito grande, mas temos que ter tranquilidade para jogar dentro de casa e conquistar os três pontos, fazer prevalecer o mando de campo. No primeiro turno da primeira fase, vamos fazer cinco jogos dentro de casa, e temos que ter 100% de aproveitamento. Estamos preparados para essa guerra que é a Série B.

Na Jogada – O time realizou oito amistosos, com seis vitórias, um empate e uma derrota. Foi satisfatório?

Rubens Filho – Dentro do planejado sim, pois estamos numa crescente. Tivemos uma perfomance boa para que a gente possa iniciar bem a competição.

Na Jogada – A ansiedade da estreia pode atrapalhar?

Rubens Filho – Eu tenho conversado muito com o grupo. Hoje, a cabofriense é um clube que está cogitado dentro da mídia em geral para retornar a primeira divisão. Mas isso é na teoria, temos que partir para a prática. Temos que começar fazendo uma grande campanha e pensar por etapa, como por exemplo, nessa primeira fase. Vamos encarar um adversário difícil e eles vêm motivados, pois vão enfrentar um clube grande. Temos que estar preparados para qualquer situação que possa vir.

Na Jogada – O time já está definido para a estreia?

Rubens Filho – Procurei, dentro desses últimos três amistosos, manter a formação para dar um entrosamento maior. Acredito que o time que jogou neste sábado seja o que vai começar a competição. A não ser se tivermos problemas na documentação ou de lesão. Acredito que 90% dos jogadores que começaram esse amistoso vão ser os que irão iniciar o jogo de sábado.

Na Jogada – Esse tempo de indefinição do começo do campeonato prejudicou na pré-temporada?

Rubens Filho – Foi importante em termos de planejamento. Não esperávamos esse adiamento do campeonato em 10 dias, pois criou-se uma expectativa grande. Mas, foi importante para termos tempo de recuperar alguns jogadores que estão lesionados e todos estarem em condições de jogar no sábado.

Na Jogada – Você disse que a Cabofriense é um favoritos da mídia para retornar a Série A. Quais outros times você colocaria nesta lista?

Rubens Filho – Se analisarmos a nossa chave, nós temos clubes que vão brigar pela primeira divisão. Não é querendo chorar, mais a nossa chave é a mais difícil. Temos no grupo o Nova Iguaçu, Quissamã, CFZ, São Cristovão, Portuguesa, clubes que você tem que ter uma preocupação. É uma chave equilibrada e temos que aproveitar que nos primeiros sete jogos da primeira fase, cinco serão em casa. Vamos pensar primeiro na classificação para a segunda fase, pois na fase seguinte, jogam todos contra todos e os dois melhores sobem.

Na Jogada – Você ainda espera por reforços?

Rubens Filho – Tenho conversado muito com o presidente Valdemir, com o Sidnei e o Sorriso sobre essa questão. O momento agora é de dar força para quem está aqui. Mas, sabemos das nossas deficiências dentro do plantel e vamos buscar o jogador certo. Não adianta trazer para fazer experiência. Agora é hora de trazer as peças certas para resolver e estamos vendo isso com carinho para que possamos contratar os jogadores a altura do clube.

Na Jogada – O esquema de jogo que você mais utilizou foi o 4-4-2. Mas, pode ver alterações?

Rubens Filho – Semana retrasada, contra o Serra Macaense, avaliamos algumas variações. Fizemos mudanças, saímos do 4-4-2 e fomos para o 4-5-1, e temos a alternativa do 3-5-2. Tudo vai depender do nosso adversário. Em casa é lógico que vamos sair para buscar o resultado e tem que ser ofensivo. Já fora de casa tem que jogar mais fechadinho, jogando no contra-ataque. O importante é ter o material humano para poder variar os esquemas.

Na Jogada – A subvenção da Cabofriense foi aprovada. É mais um reforço para retornar a elite?

Rubens Filho – Eu fiquei feliz, pois aconteceu esse impasse lá atrás e o clube teve algumas dificuldades. Agora o poder público está apoiando e isso nos dá tranquilidade, ainda mais sabendo que o presidente tem cumprido tudo o que foi acordado, com todo mundo recebendo em dia. É importante estar vindo esse dinheiro a mais para que dê mais tranquilidade a gente no lado financeiro.

Na Jogada – O que o torcedor pode esperar do time e qual a função que ele terá no campeonato?

Rubens Filho – Vai ser importante. Tive a oportunidade de jogar várias vezes contra a Cabofriense e a torcida sempre apoiou, é um fator importante, pois o campo é pequeno e faz pressão. O torcedor vai ver um time com muita vontade, aguerrido e a Segundona é com esse perfil e postura. Nosso time é de pegada e vamos precisar do nosso 12° jogador, que é o torcedor da cidade.

Prefeitura volta a patrocinar a Cabofriense

Depois de três anos, a Prefeitura de Cabo Frio vai patrocinar novamente o time da Cabofriense, na Série B do Campeonato Carioca. Foi aprovada no final do mês de fevereiro, por unanimidade, na Câmara dos Vereadores, um patrocínio no valor de R$ 300 mil, a ser pago em seis parcelas mensais de R$ 50 mil cada.

O patrocínio vem em um bom momento para o Tricolor Praiano, que não vem medindo esforços para subir novamente a elite do futebol carioca. Além do valor disponibilizado pela Prefeitura de Cabo Frio, o clube ainda receberá cerca de R$ 200 mil da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, referente à cota de TV.

Pelo regulamento, os times rebaixados contam com este dinheiro, apenas no ano seguinte a queda. Há 13 anos no clube, o goleiro Flávio comemorou a volta do apoio do poder público ao tricolor praiano.

- Costumo dizer que futebol e política são coisas à parte. Mas, quando a prefeitura trabalha para ajudar o clube e o clube divulga a cidade, com certeza qualquer ajuda é bem vinda. No passado houve divergências, mas a diretoria resolveu e graças a Deus vamos poder trabalhar juntos. O estádio está bonito, arrumado, ninguém implica com ninguém, temos ônibus, então todos estão unidos para recolocar a Cabofriense na elite do futebol carioca, o que vai dar mais visibilidade a cidade em questão de mídia. O povo quer ver a Cabofriense na primeira divisão e esse convênio nunca atrapalhou, sempre ajudou a gente. Se a Cabofriense é o que é hoje, também deve a Prefeitura - comentou o goleiro Flávio.

O acordo de patrocínio da Prefeitura Municipal de Cabo Frio e a Cabofriense foi rompido em meados de 2007. Desse tempo pra cá, o Poder Público colaborou na seção do estádio municipal, o Correão, sempre reformado e em boas condições.

quinta-feira, 4 de março de 2010

LICAV tem novo presidente

A Liga Cabofriense de Vôlei (LICAV) tem um novo presidente: Tony Ferreira. As eleições para a Liga foram realizadas no final do ano passado e o novo presidente comandará o voleibol cabofriense no biênio 2010-2011.

Técnico de vôlei de praia e quadra, Tony é um abnegado do esporte e vem lutando a tempos por melhoria na modalidade. O "Tio Tony", como é carinhosamente chamado pelos seus alunos, está empolgado com conseguir fazer um bom trabalho.

- Nossa proposta é toda voltada para as categorias de base. Vamos fazer de tudo para que o voleibol seja cada dia mais forte no nosso munícipio, assim como está crescendo em todo o país. Minha vinda como presidente foi por uma nova opção, com a continuidade do trabalho, porém, com uma ótica diferente - analisou.

O projeto de vôlei deste ano já está pronto e existe dois planos. Um sem a subvenção da Prefeitura Municipal de Cabo Frio e outro com a ajuda do executivo. Por isso, Tony Ferreira pede mais apoio da iniciativa privada.

- A LICAV precisa de parcerias. Temos apenas uma, a do Sr. Barreto, da Flavan. Mas, é muito pouco para a Liga. Infelizmente Cabo Frio investe pouco, digo em relação as empresas. Temos que ficar passando o pires, é lamentável - comentou.

Neste ano, estão garantidos o Circuito Cabofriense de Vôlei de Praia sub19 e adulto, categorias masculina e feminina e os torneios indoor, nas categorias mirim, infantil, infanto, juvenil e adulto. Caso o poder publico apóie, a LICAV enviará para as competições estaduais e nacionais as melhores duplas do ranking municipal.

- Temos dois planejamentos e temos que ter essa flexibilidade. Nosso voleibol é de qualidade e já provamos em torneios estaduais e nacionais que temos capacidade para chegar longe, porque o trabalho é sério e bem feito. Espero que a Prefeitura possa ajudar - analisou Ricardo Candango, Diretor da Liga.

O presidente da LICAV, Tony Ferreira, espera que o poder público possa rever o processo de subvenção de 2009, que foi aprovado pelo Prefeito Marquinho Mendes, porém, não foi pago, pois virou o ano e foi arquivado.

- Estamos esperando resolver essa situação para que possamos dar entrada no processo de 2010. Tivemos muitos gastos com a Liga e fizemos um planejamento em cima do que iria sair. Espero que tenha uma definição positiva sobre esse caso. Precisamos deste dinheiro para que possamos crescer com o esporte na cidade - finalizou o presidente.

Basquete de Cabo Frio joga Supercopa Nordeste

O basquete de Cabo Frio terá um 2010 muito movimentado. Além de ter uma nova diretoria à frente da Liga da modalidade, capitaneada por Fábio Costa, a intenção é ampliar a marca da LBCF (Liga de Basquete de Cabo Frio) em todo o país.

As metas são ambiciosas e passam pela profissionalização do projeto do basquete como “produto” a ser comercializado. Para isso, o intercâmbio começa já em março.

Nos dias 6 e 7, a equipe adulta da LBCF vai iniciar sua participação na quarta edição da Supercopa Nordeste, evento interestadual que reúne equipes de todos os nove estados nordestinos.

A equipe cabofriense vai representar o município de Eunápolis, que fica na região sul da Bahia. O torneio é disputado, primeiro, dentro de cada estado, com seletivas regionais.

Na primeira fase, Eunápolis joga em casa contra Itapebi, Itabela e Porto Seguro em um quadrangular. Duas equipes passam para a próxima fase, prevista para os dias 16 e 17 de abril.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Temporada de indefinições no futsal


ADDP e Cabo Frio Futsal começam a planejar a temporada de 2010 com alguns problemas a resolver

Março começa sem uma posição definitiva da participação de Cabo Frio e ADDP nas competições estaduais. As duas agremiações foram convidadas para participar da Super Liga Futsal Rio, entidade criada este ano para promover campeonatos a baixo custo no cenário estadual. Porém, declinaram do convite.

O Estadual da Federação ainda está cercado de incertezas. Só se sabe que a competição terá duração maior, começando em abril e terminando em novembro. Porém, dos seis clubes previamentes inscritos, o Flamengo anunciou, no dia 24, que não terá equipes de adulto e sub-20 nesta temporada, o que diminui a quantidade oficial de participantes para cinco: além dos dois clubes da cidade, estão firmes na disputa Poker/PEC, Macaé Sports e USS/Vassouras. Enquanto a Federação tenta convencer mais clubes a participar do torneio – a ideia é realizar o Estadual com 10 equipes – ainda que timidamente, a dupla cabofriense começa a se movimentar.

A ADDP reinicia seus treinamentos no da 1º de março mantendo integralmente a base do time que foi tetracampeão municipal em 2009. Serão três semanas de intensa atividade física com o preparador Jean Bessa, para só então começarem os treinos com bola.

Para esta temporada, já está definido que os jogadores da categoria sub-20 serão avaliados continuamente pelo técnico Everaldo Rangel, que pretende aproveitar os cinco jogadores promovidos na última temporada, além de Rodriguinho e Thiago Campos, que jogaram todo o ano no time principal.

Indefinição também é a palavra-chave no Cabo Frio. A equipe que foi vice-campeã estadual no ano passado foi desmontada, já que nada menos que seis jogadores se transferiram, bem como o técnico Savio Badini, que foi para o Macaé, levando consigo o goleiro Diogo, os alas Arthur e Wellington e o pivô Fabrício. Capitão da equipe, Rodriguinho foi para o Poker/PEC e o fixo Bruno Ciro está na USS/Vassouras.

Dos jogadores que atuaram regularmente na temporada passada não se transferiram o goleiro Pedro; o fixo Alfredo; os alas Rodolpho e Cabeça e o pivô Caixote; além dos jogadores da equipe sub-20, terceira colocada no Estadual da categoria.

A manutenção do projeto passa pelo principal patrocinador do time, a Prefeitura de Cabo Frio. Caso o prefeito Marquinho Mendes dê o ok e libere o orçamento apresentado, o time deverá entrar em quadra com uma nova safra de atletas. Enquanto o prefeito não dá a resposta sobre a continuidade do projeto, os dirigentes preferiram por enquanto não confirmar presença no Carioca deste ano, apesar da equipe já ter sido inscrita. A decisão oficial deverá sair apenas no começo deste mês, segundo Eliseu Pombo, subsecretário de Esporte e Lazer da cidade.

A própria questão do treinador ainda não está definida. A opção mais lógica seria pelo retorno de Rodrigo Barreto, que foi auxiliar de Savio nas três temporadas do treinador na cidade, e dirigiu a equipe principal no segundo semestre de 2007 – quando Savio teve sua segunda passagem pelo Macaé. Porém, nem isto está garantido, já que a diretoria ainda não se pronunciou a respeito.