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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Botafogo atacando com velocidade


Como podemos ver ai no campo, o Botafogo atacava com sete jogadores. O Flamengo quando atacava, também atacava com sete, mas o diferencial foi a marcação do fogão. E qual foi o pecado do Flamengo, para o Botafogo levar tanto perigo e perder muitos gols? Como o Botafogo jogava bem pelas pontas - na direita com Joílson e Jorge Henrique e na esquerda com Ricardinho e Zé Roberto - abria o meio para que o fogão criasse e chutase muito ao gol do Bruno. Os dois laterais do Flamengo são muito bons apoiando, marcando dão muito espaço. E o Botafogo tirou proveito disso. A defesa do Fla estava desentrosada. Thiago sentia falta de ritmo de jogo, pois a mais de sete meses que não jogava 90 minutos. E enfrentar um ataque forte e rápido como o do Botafogo, não é tarefa fácil. O time do Botafogo ofensivamente é mais leve. Já o Flamengo só tem o Paulinho de cão de guarda. O Claiton é um bom volante, mas não é marcador como o Leandro Guerreiro é por exemplo. O Renato joga mais adiantado, então também não marca forte. O Botafogo fez uma grande partida e só não saiu vitorioso, pois pecou e muito nas finalizações. Poderia dizer que o Cuca deu um "nó" tático no Ney.

Fla para na forte marcação do Botafogo



O técnico Cuca do Botafogo, conseguiu armar sua equipe muito bem, com um meio-campo muito marcador e que sabe sair jogando. Sabendo que o time do Flamengo é muito bom ofensivamente, o técnico do fogão tinha que fazer algo para neutralizar as jogadas rubro-negras. Com três volantes no meio (L.Guerreiro, Túlio e Diguinho), Cuca parou os meias do Fla. O Flamengo conta com um meio-campo técnico. O Claiton é volante mas sai muito bem para o jogo e sempre aparece como elemento surpresa. Então o Cuca adiantou um pouco o Diguinho para marcar o camisa 8 do mengão, e foi bem sucedido, pois Claiton não conseguiu armar jogadas.

O terceiro homem do meio, do Fla, que chega muito bem ao ataque e faz muitos gols, o meia Renato, foi muito bem marcado por Túlio, mas mesmo assim conseguiu fazer uma jogada que resultou em gol do Flamengo, de Obina. Só fez isso também, o Túlio não saiu da sua cola e não deixou ele jogar.

Já o Leandro Guerreiro, pouco apareceu, para os torcedores, porque em campo, ele fez com que Renato Augusto tocasse poucas vezes na bola e o meia rubro-negro não conseguiu jogar bem, pois foi muito bem marcado.

O Botafogo dominou o meio do Fla que não conseguia se movimentar para sair da marcação e com isso, não municiava os atacantes. Meritos de Cuca que parou o time de Ney Franco. O time do Fla quando chegava, era pelas laterais, mas os mesmos não estavam numa boa tarde.

Agora eu vou mostrar como estava jogando ofensivamente o time do Botafogo.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Contratações da Cabofriense


A Cabofriense contratou o lateral-esquerdo Julio César, ex-Flamengo, o volante Jardel, ex-Cruzeiro e o atacante Fábio Pinto, ex-Inter e Grêmio. Os três vem de emprestimos junto ao Cruzeiro e ficam até o final do Estadual. Três bons jogadores. Acredito que o Julio César tenha sido contratado, pois Leandro, um bom lateral até, não passa por boa fase. Já o volante Jardel, é um jogador que marca forte, mas também sai para o jogo. A Cabofriense precisa de jogadores assim, para poder marcar e chegar no ataque, pois dá mais opção para a parte ofensiva, sem perder a marcação. Já Fábio Pinto é um jogador que começou muito bem no Inter, chegando até a seleção. Mas foi caindo de produção e hoje não é nem 20% do que era antes.
Espero que eles possam entrar bem na equipe, pois a Cabofriense está precisando e nas mesmas posições. Mais uns três reforços, deixará a equipe melhor ainda. Vamos esperar para ver se essas contratações darão certo.

Cabofriense 3 x 3 Boavista



Galera, vou falar um pouco do jogo da Cabofriense contra o Boavista ontem, na parte tática. Fiz um quadrinho do esquema tático da Cabofriense. Não chega a ser a prancheta do PVC, mas dá para mostrar como a equipe jogou e mais ou menos como será o esquema tático da equipe. Waldemar já fazia isso no Flamengo, um 4-4-2 losango. Dá para ver no quadro, o Marcão jogando mais fixo, como o cabeça -de-área mesmo. Já o Anderson e o Esquerdinha, tinham a obrigação de marcar sem a bola e de apoiar quando estivesse com a mesma. O Anderson faz bem esse papel, pois marca e sabe sair para o jogo, tanto que em muitos momentos, chegou como homem surpresa. Já o Esquerdinha, jogava um pouco mais ofensivo que o Anderson, mas não marcava com a mesma qualidade, tanto que o primeiro gol do Boavista saiu pelo setor esquerdo, que estava falhando direto na marcação. Anderson cobria bem os avanços de Valdir e foi muito importante no esquema tático. Waldemar viu que o time do Boavista estava criando muitas chances de gol por aquele lado, e então colocou Marco Marins no lugar de Esquerdinha para reforçar a marcação do lado esquerdo.

Com a saída de Têti, a Cabofriense ficou sem ponta-de-lança. Então Waldemar, recuou o Marcelinho para fazer essa função, mas não teve êxito, pois Marcelinho não conseguiu municiar os atacantes. A qualidade do passe e dos lançamentos não eram o mesmo, até porque a função do Marcelinho não era essa.

Acho que para o jogo contra o Americano, Waldemar poderia colocar o esquerdinha no lugar do Marcelinho, e o Marins entrava justamente na posição que o Esquerdinha estava. Acho que o time da Cabofriense fica muito pesado com William e Zé Carlos jogando juntos, porque não são atacantes rápidos. O ataque é Marcelinho e mais um. Com essa formação, a Cabofriense ganhava em marcação, liberava o Anderson e o Leandro para apoiar mais, e teria um ataque rápido. Jogar em Campos não é fácil, e tem para sair com a vitória, tem que ser no contra-ataque.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Ex-Cabofrienses arrebentam no Ituano


A Cabofriense precisa de reforços e com certeza vai acertar com alguns jogadores. Mas enquanto não acerta com os mesmos, vai vendo seus ex-jogadores brilhando em São Paulo, mas precisamente em Itu. João Paulo, jogou muito bem contra o Palmeiras, fazendo dupla de zaga com o excelente zagueiro Paulo César. João Paulo seria um excelente reforço para a Cabofriense - que é dona do passe dele - e o time poderia tranquilamente jogar no 3-5-2 , deixando o Éverton de líbero, pois ele também joga de volante. Teríamos como um dos volantes, um joagdor que em breve estará em um grande clube, Daniel Tijolo. Anotem o que eu estou falando, esse rapaz ainda vai dar o que falar. Marca muito bem, desarma e ainda sai para o jogo. Na minha opinião, o melhor do jogo de ontem, contra o Palmeiras. Já Têti, foi decisivo na partida, fazendo lançamentos em profundidade para o lateral Flavinho e cruzando para o gol de Sorato. Jogou muito bem e encaixou como uma luva no time do Ituano. E se não fizemos gols ainda por aqui, Sorato tem para dar e vender lá. Já são cinco gols, sendo três contra grandes equipes. E nós aqui, precisando de um goleador, já que os nossos não estão conseguindo marcar. E por último, o grande técnico Ademir Fonseca, o melhor treinador da história da AD Cabofriense. O que teve melhor resultado, levando a equipe a duas semi-finais. Um treinador motivador, que faz suas equipes jogarem compactadas, coesas. Por conhecer e bem esses jogadores, os indicou e foram contratados, e está aí o resultado. Sexto no paulistão e com reais possibilidades de ficar entre os seis primeiros até o final, já que tem um bom tine nas mãos, montado encima dos jogadores que eram nossos. Enquanto isso, aqui na Cabofriense... hum.. tá difícil...

Waldemar na Cabofriense


Sai Jair e entra Waldemar, tudo bem, todos já sabem e a notícia já se tornou antiga. Ms gostaria de fazer alguns comentários sobre essa mudança. Primeiro, sai um treinador muito bom e experiente, mas que não conseguiu êxito na frente da equipe. Entra Waldemar que teve um ano de 2006 muito bom para o seu curriculum, como ter levado o Flamengo às finais da Copa do Brasil do ano passado. Depois saiu do mengo e foi para o Figueirense. Levou a equipe a sexta posição do Brasileiro, melhor resultado da equipe em campeonatos brasileiros. Mas Waldemar nunca foi unanimidade nos dois clubes. Chegou no Flamengo como salvador da pátria, pela passagem que teve em 2003, quando assumiu interinamente após a saída do seu irmão, então treinador do mengo naquela época. Pegou o Fla quebrado, e foi aos poucos, entrosando e unindo o grupo, que estava rachado. Mesmo com críticas estava indo bem a frente da equipe rubro-negra e levou o clube a final da Copa do Brasil, fazendo grandes partidas, principalmente contra Atlético Mineiro e Ipatinga (MG). Mas na hora de comer o filé, depois de ter ruído o osso, foi demitido e foi contratado Ney Franco. NInguém entendeu nada. Depois assumiu o Figueirense, após saída de Adílson Batista, que foi para o Japão. Foi convidado por um rubro-negro que é diretor lá do Figueira, Anderson Barros, que também já foi do Flamengo. Por conhece-lo, levou e ele foi bem no brasileiro.


Amigos, Waldemar tem apenas um ano como técnico profissional. Teve passagens por Goytacaz, São Cristóvão e Friburguense, mas em pouco tempo. Começou em 2003 interinamente, e em 2006 foi contratado como técnico mesmo. Então tem pouco tempo como treinador, mas se saiu bem nas duas principais competições nacionais. Temos que dar tempo ao Waldemar, para conhecermos o seu trabalho mais de perto. Ele chega em uma fogueira, como aconteceu ano passado no Flamengo, e tem a chance de melhorar ainda mais o seu curriculum com treinador. Pega um clube aonde as cobranças da torcida não são intensas, não há cobraças por títulos e isso pode ajudar no seu trabalho. Se Waldemar faz um bom trabalho aqui e leva o time a uma semi-final, ficará mais valorizado. Mas não é tão fácil assim, porque não?


1º Porque não tem o grupo nas mãos, por enquanto.

2º Não conhecia o grupo, apenas alguns jogadores. Isso é muito ruim, pois só com o tempo é que um treinador conhece a características de todos os jogadores.

3º Não tem um super time para dirigir.

4º Começar o trabalho com três derrotas, e ainda por cima estrear em um clássico, não é nada fácil. Ainda por cima o adversário não venceu no campeonato.



Mas, tem os seus prós também. Todos os jogadores motivados a mostrar que merecem uma vaga na equipe titular. Já que o treinador conhece alguns jogadores apenas, dará chances a todos e essa hora é de quem não tinha chance com Jair, se esforçar para ter sua chance. E motivador Waldemar já mostrou que é, já que pegou o mengo na mesma situação, com brigas no elenco (o que não ocorre aqui) e conseguiu reerguer o time. Se o Boavista já tinha o time da Cabofriense, sabia tudo do time, agora virou uma incógnita, já que não sabe o esquema que Waldemar vai jogar, os jogadores que ele vai iniciar, e a Cabofriense pode tirar proveito disso. Enfim, existem seus prós e contras, mas que o torcedor não pense que Waldemar seja o salvador da pátria, porque ele não é. Apenas tentará colocar o time nos eixos, o que não estava acontecendo. Acho que veremos um outro time, tanto na parte tática quanto na motivacional. Vamos esperar para ver.


Façam suas apostas!