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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Waldemar na Cabofriense


Sai Jair e entra Waldemar, tudo bem, todos já sabem e a notícia já se tornou antiga. Ms gostaria de fazer alguns comentários sobre essa mudança. Primeiro, sai um treinador muito bom e experiente, mas que não conseguiu êxito na frente da equipe. Entra Waldemar que teve um ano de 2006 muito bom para o seu curriculum, como ter levado o Flamengo às finais da Copa do Brasil do ano passado. Depois saiu do mengo e foi para o Figueirense. Levou a equipe a sexta posição do Brasileiro, melhor resultado da equipe em campeonatos brasileiros. Mas Waldemar nunca foi unanimidade nos dois clubes. Chegou no Flamengo como salvador da pátria, pela passagem que teve em 2003, quando assumiu interinamente após a saída do seu irmão, então treinador do mengo naquela época. Pegou o Fla quebrado, e foi aos poucos, entrosando e unindo o grupo, que estava rachado. Mesmo com críticas estava indo bem a frente da equipe rubro-negra e levou o clube a final da Copa do Brasil, fazendo grandes partidas, principalmente contra Atlético Mineiro e Ipatinga (MG). Mas na hora de comer o filé, depois de ter ruído o osso, foi demitido e foi contratado Ney Franco. NInguém entendeu nada. Depois assumiu o Figueirense, após saída de Adílson Batista, que foi para o Japão. Foi convidado por um rubro-negro que é diretor lá do Figueira, Anderson Barros, que também já foi do Flamengo. Por conhece-lo, levou e ele foi bem no brasileiro.


Amigos, Waldemar tem apenas um ano como técnico profissional. Teve passagens por Goytacaz, São Cristóvão e Friburguense, mas em pouco tempo. Começou em 2003 interinamente, e em 2006 foi contratado como técnico mesmo. Então tem pouco tempo como treinador, mas se saiu bem nas duas principais competições nacionais. Temos que dar tempo ao Waldemar, para conhecermos o seu trabalho mais de perto. Ele chega em uma fogueira, como aconteceu ano passado no Flamengo, e tem a chance de melhorar ainda mais o seu curriculum com treinador. Pega um clube aonde as cobranças da torcida não são intensas, não há cobraças por títulos e isso pode ajudar no seu trabalho. Se Waldemar faz um bom trabalho aqui e leva o time a uma semi-final, ficará mais valorizado. Mas não é tão fácil assim, porque não?


1º Porque não tem o grupo nas mãos, por enquanto.

2º Não conhecia o grupo, apenas alguns jogadores. Isso é muito ruim, pois só com o tempo é que um treinador conhece a características de todos os jogadores.

3º Não tem um super time para dirigir.

4º Começar o trabalho com três derrotas, e ainda por cima estrear em um clássico, não é nada fácil. Ainda por cima o adversário não venceu no campeonato.



Mas, tem os seus prós também. Todos os jogadores motivados a mostrar que merecem uma vaga na equipe titular. Já que o treinador conhece alguns jogadores apenas, dará chances a todos e essa hora é de quem não tinha chance com Jair, se esforçar para ter sua chance. E motivador Waldemar já mostrou que é, já que pegou o mengo na mesma situação, com brigas no elenco (o que não ocorre aqui) e conseguiu reerguer o time. Se o Boavista já tinha o time da Cabofriense, sabia tudo do time, agora virou uma incógnita, já que não sabe o esquema que Waldemar vai jogar, os jogadores que ele vai iniciar, e a Cabofriense pode tirar proveito disso. Enfim, existem seus prós e contras, mas que o torcedor não pense que Waldemar seja o salvador da pátria, porque ele não é. Apenas tentará colocar o time nos eixos, o que não estava acontecendo. Acho que veremos um outro time, tanto na parte tática quanto na motivacional. Vamos esperar para ver.


Façam suas apostas!

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