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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mundo esportivo – Por André Santos

Repórter André Santos
André Santos é repórter esportivo em Minas Gerais. Estudante de Comunicação Social no Centro Universitário Newton Paiva, em Minas, André viveu boa parte da sua vida em Cabo Frio e conta com um currículum extenso no jornalismo na cidade, onde passou pela Inter TV (Globo), Lagos Jornal, Lagos TV, Jornal Primeira Hora, Rádio Ondas entre outros. Um grande amante do esporte local e também do desporto nacional. É com muito prazer que postamos as colunas do André em nosso site/blog.

Olá galera do Na Jogada! Fiquei muito feliz quando meu amigo Léo Borges, via Facebook, me convidou para escrever umas mal-traçadas linhas neste espaço. Gostei e admito que fiquei feliz pelo convite e pretendo usar esse espaço para falar do esporte em geral, mesmo estando um bocado afastado da esfera do jornalismo esportivo. Sinceramente espero que gostem. Qualquer dúvida, elogio e principalmente críticas são muito bem vindas. Quem quiser me seguir pelo twitter é só clicar em @andresantoscf. No mais, sejam bem vindos e espero poder compartilhar com todos o mundo do esporte. 

  • O mundo esportivo neste fim de semana foi agitado. Tudo começou na tarde de sábado, com a previa do duelo mais aguardado do futebol mundial. Real Madrid e Barcelona se enfrentaram no Santiago Bernábeu numa partida que, no meu entender, ficou abaixo das expectativas. Os dois times pareciam claramente estar se poupando para os dois confrontos subsequentes, esses sim valiosíssimos, pela Champions League.  No jogo de sábado, de quem se esperava foi a decisão. Messi e Cristiano Ronaldo fizeram os gols. Nos destaques, prefiro ficar com os brasileiros, principalmente o lateral-esquerdo Marcelo e um Kaká, em plena e franca recuperação para o bem do futebol. 

  • À noite, quer dizer, durante a alta madrugada, foi a vez da terceira etapa do mundial de Fórmula 1. Pelos treinos, tudo parecia levar em consideração que seria mais um passeio do atual campeão, o alemão Sebastian Vettel da Red Bull. Sete décimos de vantagem em relação ao segundo colocado no grid, o inglês Jenson Button da McLaren, e após duas vitórias fáceis na Austrália e Malásia, nos faziam crer que tudo seria uma repetição das etapas anteriores. Mas sabe, alguma coisa me dizia que aquela longa reta do circuito de Xangai e os problemas enfrentados pelo time austríaco no desenvolvimento do Kers iriam dar uma outra tônica à corrida. Não deu outra. Quem se aventurou a acordar cedo viu uma das melhores provas da categoria em anos. Muitas ultrapassagens, pegas maravilhosos em todas os pelotões e atuações dignas de campeões, como as de Mark Webber (o melhor da prova na minha opinião), Felipe Massa e, é claro, do vencedor Lewis Hamilton. Hamilton que começou com um problema na saída dos boxes para alinhar no grid e terminou voando em Xangai, venceu com propriedade dando novos aeres ao campeonato e ainda mandou um recadinho a sua equipe quando, no sábado, disse em alto e bom som “que fidelidade tem limite”, numa alusão clara a igualdade de condições dadas pela McLaren aos seus dois pilotos. Webber foi outro que fez uma grande corrida. Após ter que fazer o trabalho sujo durante os treinos no desenvolvimento do Kers e largar apenas na 18ª posição, o australiano adotou uma tática ousada e no fim da corrida chegava a ser cerca de dois segundos mais rápido do que os concorrentes. Um pódio com sabor de vitória para ele e uma bela recompensa para quem sofreu tanto durante o fim de semana. Massa foi outro que merece destaque. Novamente foi melhor que Alonso na largada e teve um ritmo impressionante de corrida. Chegou a liderar e se não fosse a tática errada da Ferrari, pela enésima vez, brigaria pelo pódio, ou até mesmo pela vitória com Hamilton e Vettel. No entanto, o F150 ainda precisa melhorar demais. Barrichello, coitado, está a pé este ano. Não merecia, mas o projeto da Willians para este ano é ruim de doer. Fez milagre, como sempre, e levou o “fusquinha de Grove” a uma honrosa 13ª posição. Era o que dava. 

  • No futebol, vou apenas falar do campeonato carioca. Vasco e Olaria e um Fla-Fla eletrizante decidem os finalistas da Taça Rio. Estou louco para ver este Fla-Flu a vera. Dois belos elencos, recheados de craques e num confronto dos dois últimos campeões brasileiros. Espero que o Flu consiga o milagre da classificação na Libertadores, com certeza, daria um toque especial ao clássico mais charmoso do Brasil. Favoritos, Vasco e no outro, ainda destaco o Flamengo. O resultado em Buenos Aires vai ser decisivo para o sucesso do Tricolor das Laranjeiras. 

  • Quanto a Cabofriense, à distância, só tenho o que lamentar. É triste ver tanta empolgação com a construção do Centro de Treinamento, a formação de um novo time acabar de maneira tão melancólica como terminou. Fico triste pelo clube, pela minha cidade e pelos amigos como o presidente Waldemir Mendes, o gerente de futebol Sidnei Marinho e o goleiro Flávio. Agora, é levantar a cabeça, analisar os passos e tocar a vida para frente. A Segundona nunca foi fácil e a Cabofriense vai tirar isso de letra. 
  • Até mais galera!!  

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