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sábado, 23 de abril de 2011

Sangue latino que não sabe perder

Filipe Rangel é repórter esportivo em Cabo Frio. Estudante do curso de Comunicação Social na Universidade Veiga de Almeida (UVA), Filipe escreve para o site www.futnet.com.br e é comentarista no Programa Na Jogada e também na rádio Ondas. Passou pelo Programa Espião do Jogo.

Já virou capítulo fixo na história da Libertadores: pancadaria generalizada, aprovada e incentivada pela torcida presente no estádio, ignorada pelo policiamento pelos primeiros cinco minutos, e geralmente protagonizada por brasileiros versus qualquer outra nacionalidade.

Até a Copa Sul-Americana, competição mais branda condizente com sua importância mais branda, entrou na roda. Em 2009, após a eliminação do Cerro Porteño diante do Fluminense, em pleno Rio de Janeiro, os paraguaios partiram para o braço. Como se fosse resolver alguma coisa. Como se um chute na costela do companheiro de profissão passasse a valer mais que um gol.

E o Fluminense voltou a ser vítima da ignorância sul-americana, desta vez em uma competição mais nobre. Ao se classificar, contra todas as possibilidades, em partida diante do Argentinos Jrs, o Flu se viu obrigado a participar de uma batalha campal após o apito final. Se os argentinos tivessem com a vaga, ia ter briga? Ah, os argentinos...esses não sabem perder! Ou melhor, recentemente, não se acostumaram a perder. Tirando o Boca, que monopolizou a maior competição das Américas durante os anos 2000 e o Estudiantes, campeão em 2009, os argentinos só entram na Libertadores pra fazer fiasco.

Enquanto isso, os brasileiros, só nesta década, foram a final com São Paulo e Atlético-PR em 2005, São Paulo novamente e Internacional em 2006, Grêmio em 2007, Fluminense em 2008, Cruzeiro em 2009 e de novo o Inter, campeão em 2010. Os brasileiros empilharam argentinos nos seus caminhos até a decisão. No final das contas, às vezes pode até prevalecer a força da camisa e o sangue quente dos argentinos, como foi em 2000, 2001, 2003 e 2007 com o Boca e em 2009 com o Estudiantes. Mas a regularidade da superioridade do futebol brasileiro incomoda os argentinos, principalmente aqueles que não estão acostumados a ganhar, como o Argentinos Jrs.

O clube que revelou Maradona, o rei dos “barraqueiros”, fez questão de mostrar porque faz questão que a imagem do clube esteja tão associada à imagem do Pibe, e fez igual. Um ato típico de Maradona. Um barraco generalizado. O goleiro Navarro, que papou um frango inacreditável nos 90 minutos, quis compensar sua torcida agarrando jogadores adversários em um mata-leão. Esqueceu que o que valeria a pena era ter agarrado o chute de Fred, quando teve a chance. Escudero, que foi abraçado pelos jogadores do Flu após a derrota, foi covarde, e agrediu quem estava pela frente.

A questão é que o futebol brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, e a continuação desse crescimento é inevitável. À medida que a economia brasileira se fortalece e bilhões de reais são injetados no futebol, as economias dos outros países lutam para manter-se estáveis, sem muito sucesso, e o futebol sofre as conseqüências. O Brasil não tem culpa de estar melhor. Enquanto Luis Fabiano, Fred, Ganso, Neymar, D’Alessandro, Ronaldinho Gaúcho, Deco e outros jogadores de nível mundial povoam o Campeonato Brasileiro, os clubes argentinos estão fazendo uma força descomunal para se renovarem e renovarem sua seleção. É a solução. E eu, concordo. E torço para que essa nova geração venha sem esse ranso de não saber perder, de apelar para a pancadaria. E isso vale também para paraguaios, uruguaios, chilenos, e...brasileiros!

A Ressacada presenciou também um episódio lamentável. Loco Abreu partiu para cima dos adversários e começou a pancadaria após a eliminação do Botafogo diante do Avaí, na Copa do Brasil. Não pense que a briga aconteceu porque o camisa 13 do Fogão é uruguaio, porque os brasileiros, que santos também não são, continuaram, e vai, gostaram da briga! Uma dica: sempre que começar a pancadaria, dá uma olhada no goleiro reserva. Renan, do Avaí, viveu seu dia de Anderson Silva e aplicou golpes marciais em quem apareceu na sua frente. Parece que a falta de minutos de jogo desperta uma vontade incontrolável no camisa 12 em passar algum tempinho chutando, socando e esmurrando seus adversários.

Não sou falso moralista. Quem já jogou futebol, até mesmo aquela peladinha de fim de semana, sabe que o sangue ferve. Quando sua reputação e a reputação do seu time estão em jogo, expostas para milhares de pessoas, aí é que deve ferver mesmo. Só que esse sangue latino que não aceita perder não pode ferver ao ponto de prejudicar o espetáculo e de desmoralizar o nosso futebol, a nossa diversão. Se eu quisesse ver briga, assinaria o UFC.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Lições de um rebaixamento

William Von-Held é advogado, formado pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito Público, além de ser um apaixonado pelo esporte.  Atualmente escreve na página de esportes do Jornal Noticiário dos Lagos, é comentarista esportivo no Programa Na Jogada (Jovem TV – Canal 8) e atuou, também, no Programa Espião do Jogo (Lagos TV – Canal 7 e Cabo Frio TV – Canal 10). Já participou de transmissões de jogos pelo Programa Na jogada, Rádio Ondas e Rádio Sucesso. Escreveu colunas no Site e Jornal Na jogada.

William Von-Held
Mesmo estando apenas no primeiro semestre de 2011, a Cabofriense teve um ano para apagar da sua memória. Após a volta triunfal para a elite do futebol carioca, sendo campeão da Série B, o Tricolor Praiano não soube jogar apenas o suficiente para permanecer na Série A. Erros sucessivos acarretaram o descenso do time da Região dos Lagos, não cabendo a mim, um humilde colunista, julgar ou apontar os causadores desse rebaixamento.


A diretoria investiu no Centro de Treinamentos, o que gerou grande expectativa aos torcedores cabofrienses, no que tange ao retorno que isso daria em campo, mas ficou comprovado que só estrutura não resolve. É preciso planejamento. Cautela ao escolher um treinador e jogadores. É necessário contar com profissionais comprometidos consigo mesmo e principalmente com o clube.

Logo no início do Campeonato Estadual, o treinador Zaluar trouxe seus “jogadores de confiança”, preterindo os que aqui estavam. Lógico que isso acarretou em insatisfações. A questão não é ego, mas sim saber ter bom senso ao chegar num grupo formado, que conquistou a união sofrendo juntos numa Segunda Divisão. E assim um de seus pupilos aprontou na primeira rodada. O meio-campo Goeber fez dois gols contra na partida contra o Botafogo e depois virou personagem de matérias na televisão como se tivesse sido algum destaque. Acorda! A Cabofriense perdeu o jogo com esses gols. Era pra se preservar, se esconder, se retratar, e não se expor assim.

Findado o primeiro turno, uma grande reformulação aconteceu no plantel do Tricolor. Muitos chegaram e outros muitos saíram. Era necessário, mas ao mesmo tempo perigoso. Valdemar Lemos, o mesmo que fez uma ótima campanha em 2007, passou por aqui novamente e sei lá o que ele queria. Ficou em branco e não deixou saudades.     

Falo sobre comprometimento dos jogadores do time de Cabo Frio com propriedade, pois era notório o semblante dos atletas que participaram da campanha vitoriosa na Série B, que eram os que realmente estavam tristes, chateados e magoados. Os outros? Hum... devem ter pensado assim: “vou para outro clube e está tudo certo. Pra mim pouco importa”.A realidade é essa. Só resta lutar para voltar a Série A, como disse o goleiro Flávio, e torcer para que a equipe volte à elite o quanto antes, como disse os volantes Zotti e Marcelo Cardoso. Falei aqui parcialmente. Com muito coração. Talvez mais do que com a razão. Triste por ver um time que tinha pretensões, descer para um lugar que ninguém quer ficar e muito menos voltar. Ainda mais da forma que foi.
 
Ah! Tudo isso que aconteceu não pode ter sido em vão. Pode ser muito útil. Trouxe lições para todos. Sei e acredito que a diretoria já está trabalhando para consertar os erros, manter os acertos e não deixar passar por aqui novamente os peregrinos do futebol, os mercenários da bola, os que querem um lugar para passar o tempo. Eles se foram, mas o torcedor e o clube ficaram, só que agora tristes por ver o time abraçado pelo fantasma do rebaixamento.

Coluna Na Jogada - Por Léo Borges

Léo Borges é jornalista esportivo em Cabo Frio. Editor do Jornal e Site Na Jogada, além de apresentador do Programa Na Jogada, na Jovem TV, Léo faz parte do Programa Craque do Futuro, do Jornal Lance! e escreve para o Jornal Folha da Cidade. Além disso, o repórter tem um extenso currículum no jornalismo esportivo da região. Trabalhou por dois anos como o responsável pela página de esportes do Jornal Folha dos Lagos, passou pelo Lagos Jornal, rádio Ondas e Costa do Sol, além dos Programas Espião do Jogo e Maria Chuteira.com
Repórter Léo Borges, do Grupo Na Jogada

O novo craque da família Borges

Quero dar as boas-vindas ao meu sobrinho Miguel, que vai nascer hoje. Um menino já abençoado, filho da minha amada e abençoada irmã e do Hainner, um grande pai e amigo também. Venha disposto parceirinho, pois você a partir de agora é meu xodó (risos). Vai jogar bola, ir aos jogos no Correão, nos ginásios Aracy Machado e Vivaldo Barreto, além de ver o time do coração no Maracanã e Engenhão. Enfim, vai me acompanhar em quase tudo, menos ser jornalista, pois já basta o tio que sofre com a falta de apoio. Já te amo meu amado sobrinho. Que Deus possa te abençoar te dando muita saúde, pois uma família abençoada você já tem!!

Futsal da nossa cidade em alta no Campeonato Carioca

Falando agora de esporte, as duas equipes de Cabo Frio fizeram bonito na terceira rodada do Campeonato Carioca de Futsal. Na última sexta-feira o Cabo Frio venceu o América por 5 a 1 e encostou nos líderes do campeonato. Já nesta segunda-feira foi à vez da ADDP vencer o Botafogo, fora de casa, conquistando uma grande vitória.

O time da ADDP vem muito forte para esta competição, melhor até que o Cabo Frio no quesito conjunto, apesar da equipe de Rodrigo Barreto estar melhor colocada que a Drogaria do Povo. A diferença é que o Cabo Frio é profissional e a ADDP amador. O Cabo Frio acaba treinando mais vezes na semana do que seu rival, mas a ADDP compensa no entrosamento e na qualidade do seus atletas. A disputa este ano entre os times será intensa. Aposto muito nessas duas equipes nas semifinais do Carioca. É bom para o futsal da nossa cidade. Vamos torcer.

Férias e reorganização na Cabofriense

A Cabofriense entrou oficialmente de férias. Os jogadores esperam apenas pelo pagamento de salários para que possam rescindir o contrato com o clube e irem embora da cidade. Tive uma rápida conversa no final de semana com o presidente Valdemir Mendes, que insatisfeito com mais uma queda, irá fazer uma 'faxina' no clube e muitas cabeças vão rolar. Semana passada o presidente já havia fechado a contratação de alguns profissionais para o departamento de futebol do clube e também para as divisões de base. O planejamento começou mais cedo do que eu esperava e pelo que parece o clube virá forte novamente.

Cabo Frio está com um pé nas Olimpíadas de 2016

Cabo Frio está forte na disputa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para ser uma das cidades escolhidas para receber as delegações Olímpicas e Paraolímpicas nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Cabo Frio, através da Secretaria de Esportes, sob o comando de Eliseu Pombo, cumpriu todas as exigências e agora espera pelo anúncio oficial da entidade, no dia 2 de maio. Se isso vem sendo possível, quero parabenizar o próprio secretário de esportes, que não tem medido esforços para que esse sonho seja realidade. Além dele, outros políticos tem contribuído, como o Prefeito Marquinho Mendes, Alfredo Gonçalves e o vereador Zé Ricardo. Parabéns para todos, é disso que o esporte da nossa cidade precisa.

Luto

Quero deixar meus pêsames a família Brum pela perda da vó Olga, como eu a chamava, na última sexta-feira. Com certeza vai fazer muita falta nas nossas vidas. Quero deixar meu apoio aqui ao Matheus, Munyr e Mayara, os netos e também claro, a toda a família. Minha oração é para que Deus possa estar confortando o coração de vocês nesse momento de dor. Que Deus abençoe grandemente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mundo esportivo – Por André Santos

Repórter André Santos
André Santos é repórter esportivo em Minas Gerais. Estudante de Comunicação Social no Centro Universitário Newton Paiva, em Minas, André viveu boa parte da sua vida em Cabo Frio e conta com um currículum extenso no jornalismo na cidade, onde passou pela Inter TV (Globo), Lagos Jornal, Lagos TV, Jornal Primeira Hora, Rádio Ondas entre outros. Um grande amante do esporte local e também do desporto nacional. É com muito prazer que postamos as colunas do André em nosso site/blog.

Olá galera do Na Jogada! Fiquei muito feliz quando meu amigo Léo Borges, via Facebook, me convidou para escrever umas mal-traçadas linhas neste espaço. Gostei e admito que fiquei feliz pelo convite e pretendo usar esse espaço para falar do esporte em geral, mesmo estando um bocado afastado da esfera do jornalismo esportivo. Sinceramente espero que gostem. Qualquer dúvida, elogio e principalmente críticas são muito bem vindas. Quem quiser me seguir pelo twitter é só clicar em @andresantoscf. No mais, sejam bem vindos e espero poder compartilhar com todos o mundo do esporte. 

  • O mundo esportivo neste fim de semana foi agitado. Tudo começou na tarde de sábado, com a previa do duelo mais aguardado do futebol mundial. Real Madrid e Barcelona se enfrentaram no Santiago Bernábeu numa partida que, no meu entender, ficou abaixo das expectativas. Os dois times pareciam claramente estar se poupando para os dois confrontos subsequentes, esses sim valiosíssimos, pela Champions League.  No jogo de sábado, de quem se esperava foi a decisão. Messi e Cristiano Ronaldo fizeram os gols. Nos destaques, prefiro ficar com os brasileiros, principalmente o lateral-esquerdo Marcelo e um Kaká, em plena e franca recuperação para o bem do futebol. 

  • À noite, quer dizer, durante a alta madrugada, foi a vez da terceira etapa do mundial de Fórmula 1. Pelos treinos, tudo parecia levar em consideração que seria mais um passeio do atual campeão, o alemão Sebastian Vettel da Red Bull. Sete décimos de vantagem em relação ao segundo colocado no grid, o inglês Jenson Button da McLaren, e após duas vitórias fáceis na Austrália e Malásia, nos faziam crer que tudo seria uma repetição das etapas anteriores. Mas sabe, alguma coisa me dizia que aquela longa reta do circuito de Xangai e os problemas enfrentados pelo time austríaco no desenvolvimento do Kers iriam dar uma outra tônica à corrida. Não deu outra. Quem se aventurou a acordar cedo viu uma das melhores provas da categoria em anos. Muitas ultrapassagens, pegas maravilhosos em todas os pelotões e atuações dignas de campeões, como as de Mark Webber (o melhor da prova na minha opinião), Felipe Massa e, é claro, do vencedor Lewis Hamilton. Hamilton que começou com um problema na saída dos boxes para alinhar no grid e terminou voando em Xangai, venceu com propriedade dando novos aeres ao campeonato e ainda mandou um recadinho a sua equipe quando, no sábado, disse em alto e bom som “que fidelidade tem limite”, numa alusão clara a igualdade de condições dadas pela McLaren aos seus dois pilotos. Webber foi outro que fez uma grande corrida. Após ter que fazer o trabalho sujo durante os treinos no desenvolvimento do Kers e largar apenas na 18ª posição, o australiano adotou uma tática ousada e no fim da corrida chegava a ser cerca de dois segundos mais rápido do que os concorrentes. Um pódio com sabor de vitória para ele e uma bela recompensa para quem sofreu tanto durante o fim de semana. Massa foi outro que merece destaque. Novamente foi melhor que Alonso na largada e teve um ritmo impressionante de corrida. Chegou a liderar e se não fosse a tática errada da Ferrari, pela enésima vez, brigaria pelo pódio, ou até mesmo pela vitória com Hamilton e Vettel. No entanto, o F150 ainda precisa melhorar demais. Barrichello, coitado, está a pé este ano. Não merecia, mas o projeto da Willians para este ano é ruim de doer. Fez milagre, como sempre, e levou o “fusquinha de Grove” a uma honrosa 13ª posição. Era o que dava. 

  • No futebol, vou apenas falar do campeonato carioca. Vasco e Olaria e um Fla-Fla eletrizante decidem os finalistas da Taça Rio. Estou louco para ver este Fla-Flu a vera. Dois belos elencos, recheados de craques e num confronto dos dois últimos campeões brasileiros. Espero que o Flu consiga o milagre da classificação na Libertadores, com certeza, daria um toque especial ao clássico mais charmoso do Brasil. Favoritos, Vasco e no outro, ainda destaco o Flamengo. O resultado em Buenos Aires vai ser decisivo para o sucesso do Tricolor das Laranjeiras. 

  • Quanto a Cabofriense, à distância, só tenho o que lamentar. É triste ver tanta empolgação com a construção do Centro de Treinamento, a formação de um novo time acabar de maneira tão melancólica como terminou. Fico triste pelo clube, pela minha cidade e pelos amigos como o presidente Waldemir Mendes, o gerente de futebol Sidnei Marinho e o goleiro Flávio. Agora, é levantar a cabeça, analisar os passos e tocar a vida para frente. A Segundona nunca foi fácil e a Cabofriense vai tirar isso de letra. 
  • Até mais galera!!  

Coluna Na Jogada - Por Léo Borges

Bom pessoal, pela trigésima vez vou tentar atualizar meu blog com colunas minhas e de outros companheiros sobre o esporte na Região dos Lagos e também sobre o desporto em geral. Espero conseguir ficar um tempo atualizando este blog, não apenas quando tiver com insônia, que é o caso neste momento (risos).

Um time sem alma na despedida

A Cabofriense perdeu na despedida do Campeonato Carioca, no Correão, para o Volta Redonda, por 2 a 1. A derrota só não foi por um placar maior, porque o goleiro Flávio novamente voltou a fazer grandes milagres, como ocorreu contra o Vasco, na semana passada.

Havia falado no Programa Na Jogada da última quinta-feira, que por mim eu colocaria para jogar esta partida aqueles atletas que tiveram poucas oportunidades no campeonato, como os jovens Moraes e Bené, das divisões de base, e outros jogadores que não figuraram entre os titulares durante um bom tempo, pois já imaginava que o time iria jogar desmotivado, já que não tinha mais chances de permanecer na Série A. O que se viu foram poucos jogadores tentando honrar a camisa do clube e como disse lá em cima, só não foi uma goleada graças ao goleiro Flávio.

Um das coisas que não entendi na partida e admito que até fiquei perplexo foi substituição do atacante Calango. Não que ele estivesse fazendo uma grande partida, mas o Alan, seu companheiro de ataque estava muito mal, errando tudo que tentava. Enfim, hoje o dia foi de desanimo e erros de todos os lados. Espero que seja diferente a partir de hoje.

Lucho não irá a reunião e deve dar adeus ao tricolor praiano

Nesta segunda-feira (18/04) haverá uma reunião entre a diretoria, os jogadores e comissão técnica. Pelo que apurei o técnico Lucho Nizzo não estará presente. O treinador gostaria de ter conversado com a diretoria no decorrer da semana passada, mas o presidente (Valdemir Mendes) acabou marcando a reunião para esta segunda-feira e isso desagradou e muito o técnico. Por isso, não acredito que ele continue no clube.

Reflexão e mudanças

O início da semana passada foi de muita reflexão para o presidente Valdemir Mendes. Insatisfeito com mais uma queda, o dirigente decidiu fazer uma faxina no clube e muitas cabeças vão rolar. Na quinta e sexta-feira foi dia de fechar a contratação de alguns profissionais para o departamento de futebol e também para as divisões de base. O planejamento começou mais cedo do que eu esperava e pelo que parece o clube virá forte novamente.

Preparação começa na Copa Rio

A próxima competição da Cabofriense será em agosto, na Copa Rio. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) acaba obrigando os clubes que participam a disputarem a competição. Acredito que esse campeonato seja fundamental na preparação da Cabofriense para a Série B. É a hora de montar uma base sólida para que não passe sufoco na Série B como foi no ano passado. Além disso, a competição dá uma vaga na Copa do Brasil e também na Série D do Campeonato Brasileiro.

Manutenção da base do time campeão da Série B

É muito cedo ainda para dizer quais os jogadores que o clube vai tentar manter ou até contratar. Mas acredito que seria importante o clube manter boa parte dos jogadores que fizeram parte do acesso do clube para a Série A. Estes jogadores foram dedicados este ano e gostam do clube, além de saber o que é jogar Série B. Fiz uma lista dos atletas que poderiam ajudar no retorno do clube a elite do futebol carioca. Goleiros: Flávio, Fernando e Washington. Laterais: Arílson e Schnneider. Zagueiros: Zé Carlos e André Paulino. Volantes: Marcelo Cardoso, Wagner, Zotti, Café, André Oliveira, Morais. Meias: Diego Salles e Bené. Atacantes: Assumpção, Léo Itaperuna, Calango e Capixaba. Lembrando ainda que alguns jogadores lesionados, como Felipinho e Acerola estão em processo de recuperação de suas lesões e serão importantes.

A vez dos juniores...

Isso sem falar em alguns juniores, caso do zagueiro Alan, do lateral-esquerdo Davison, dos meias Marcelinho e Kaká e do atacante Epifânio. Ao todo são 26 jogadores, próximo do que os treinadores gostam de trabalhar. Um elenco bom e forte para a disputa da Série B. Com essa base, as chances de voltar a elite do futebol carioca são grandes. Vale a pena apostar.  Vamos esperar os acontecimentos.

Impressões da última rodada da Taça Rio - Grandes do Rio

Flu vence mais não convence

Pensando na Liberadores, o Flu venceu o Nova Iguaçu por 1 a 0, gol de Fred, que interrompeu a sequência de cinco jogos sem marcar. Agora vai encarar o Argentinos Jrs. na quarta-feira, pela competição continental e no domingo terá o clássico contra o Flamengo, pelas semifinais da Taça Rio.
 

O primeiro semestre do Fluminense só será salvo com duas vitórias. Será que finalmente vamos ver aquele time envolvente e perigoso que conquistou o Brasileirão do ano passado, ou o torcedor vai ver um grande elenco que tinha tudo para conquistar títulos no primeiro semestre ficar um mês treinando para o início do campeonato brasileiro?

Será que finalmente Fred, Emerson e Deco vão mostrar ao torcedor tricolor que ainda continuam decisivos e que valem o investimento? É esperar para ver.
 

Vasco tem dificuldades com clubes pequenos
 

O Vasco se classificou em primeiro no seu grupo para as semifinais da Taça Rio, e por isso vai enfrentar o Olaria na próxima fase. O time está embalado tanto no Carioca quanto na Copa do Brasil, mas é importante não entrar de salto alto contra o bom time do Olaria, que se não fosse pelo seu goleiro, que fez um pênalti infantil e falhou no gol de empate, teria vencido o Gigante da Colina em Macaé.

O torcedor não tem boas lembranças dos clubes pequenos neste ano, já que a equipe cruzmaltina perdeu para o Nova Iguaçu, Boavista, Macaé e empatou com Volta Redonda e Olaria.
O trem bala vem rápido e forte, mas tem que tomar cuidado para não descarrilhar.
 

R10 falha e Fla pega o Flu

Ronaldinho falhou e por conta do erro o Flamengo vai encarar o Fluminense nas semifinais da Taça Guanabara. Vendo os melhores momento da partida, o Flamengo acabou criando mais oportunidades e poderia ter vencido sem problemas a equipe do Macaé, que não lutava por mais nada na competição. Faltou caprichar um pouco mais nas finalizações para sair com a vitória.



Não vejo esse pênalti perdido pelo Ronaldinho como o fim do mundo. Um dia isso iria acontecer, nem só de jogadas geniais e partidas decisivas é feito um craque. Ele também erra e chegou a vez do R10. A diferença está no banco de reservas, já que Luxemburgo sabe atuar como para-raios e não vai deixar com que a pressão da imprensa no Ronaldinho durante toda a semana tenha um resultado negativo em cima do craque.


Fla jogou com alguns desfalques, mas de todos eles, o volante Willians é o que faz mais falta. Hoje é ele o carregador de pianos no Fla. Rouba bolas como ninguém e ainda tem pulmão para atacar. Lógico que Léo Moura, David Braz e Welligton fazem falta, mas os reservas dos volantes do Flamengo são muito abaixo dos titulares e acabam não dando conta do recado.
 

Bota vence, mas está eliminado

O Botafogo fez sua parte dentro de campo e venceu o América por 3 a 1, mas o resultado não foi suficiente para que a equipe se classificasse, pois além de fazer sua parte, teria que torcer para o Vasco derrotar o Olaria, o que não aconteceu.


Menos de um mês atrás os torcedores do Botafogo diziam que o problema do time era o técnico Joel Santana. Quando o 'natalino' saiu do clube, deixou o Bota na primeira posição de seu grupo. Menos de três semanas depois o time de General Severiano está eliminado da Taça Rio e pela primeira vez em seis anos não disputará a final do Carioca.


Neste momento acredito que Joel deve estar em casa, tomando sua cervejinha e rindo da situação alvinegra. Ruim com ele (Joel), muito pior sem ele. A história já mostrou isso no Flamengo, de 2008, e que se repete três anos depois.

Léo Borges conquista troféu de prata do Jornalismo Esportivo


 Repórter fica entre os melhores do prêmio João Saldanha

O repórter Léo Borges, do Grupo Na Jogada (Jornal, TV e site), recebeu o troféu de prata do prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, no dia 28/03, na sede histórica do Botafogo Futebol e Regatas, em General Severiano. Léo concorreu na categoria Interior. O evento foi organizado pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

O troféu de ouro foi para o jornalista Aluysio Abreu Barbosa, do Jornal Folha da Manhã, com a matéria “Galo que canta a arte do futebol”, uma matéria que fala sobre o Zico. Já a de prata foi para Léo Borges, com a matéria “um sonho dos desportistas”, que aborda a luta pela conclusão do Complexo Olímpico Aracy Machado. O troféu de bronze foi para o jornalista Zé Roberto, com “as crônicas de um ex-jogador”.

Além da categoria Interior, foram premiadas outras categorias, tais como Literatura, Rádio, Site, TV e Jornal. O grande destaque da noite foi para o jornalista Cahê Mota, do site globoesporte.com, que abocanhou dois prêmios.

Estiveram presentes muitos jornalistas de renome, caso de José Ilan, da Rede Globo, que apresentou o evento, Fábio Azevedo, da ESPN Brasil, o radialista Eraldo Leite, entre outros.

Feliz com o prêmio, Léo ressaltou a importância da conquista para Cabo Frio e espera que a matéria, que fala sobre o Complexo Aracy Machado, possa ajudar na construção ao Centro Olímpico.

- Representar Cabo Frio para todo o Estado ali presente foi demais. Que orgulho que tive de estar representando toda a classe do jornalismo e principalmente o segmento esportivo. É mais um prêmio importante na minha carreira. Vou continuar trabalhando forte para que outros possam vir, mas que principalmente Cabo Frio esteja sendo divulgada, não somente pelas suas belezas naturais, mais também por pessoas que trabalham sério em favor da cidade – afirmou o jornalista, que agradeceu a família e amigos.

- Quero agradecer a Deus, por tudo que ele tem feito na minha vida. Obrigado Senhor. Agradecer a toda minha família, que sempre apostou e acreditou em mim, a minha namorada que me apoia muito e é uma grande companheira, ao meu amigo Mangueira, que me ajudou bastante nessa matéria. O prêmio também é seu irmão. Agradecer aos meus companheiros de Na Jogada, caso do meu pai, William e Luana, importantíssimos na minha carreira, esse prêmio também é de vocês. Enfim, agradeço a todos que tem nos acompanhado nessa tarefa árdua que é divulgar o esporte da nossa cidade – concluiu o repórter de 26 anos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Lucho Nizzo fica satisfeito com empate


Treinador comemora ponto conquistado diante do Flamengo


O empate em 0 a 0 entre Cabofriense e Flamengo, anteontem, no estádio Claudio Moacyr de Azevedo, em Macaé, foi bom para o tricolor praiano, já que a equipe conquistou um ponto importante na fuga do rebaixamento. Mesmo com o ponto somado, a equipe se encontra na penúltima colocação, mas desta vez deixou o América para trás e alcançou o Madureira na classificação geral da competição.

Satisfeito com o resultado obtido, o treinador Lucho Nizzo lembrou da situação ruim que o tricolor praiano vive na competição e elogiou os jogadores, que se empenharam muito para conquistar o resultado.

- Dentro da proposta de trabalho que nós tínhamos e das dificuldades que possuíamos que é jogar contra uma grande equipe, que está certinha, qualificada, que foi campeão da Taça Guanabara e que é considerado o Bonde sem Freio e vir aqui e fazer um jogo de igual pra igual, foi muito satisfatório. Na condição de uma equipe de médio porte, temos que jogar mais cauteloso. Estamos na zona do rebaixamento. O grupo cumpriu bem o que foi determinado, jogarmos fechados e sairmos na boa. Tivemos algumas chances e poderíamos ter uma melhor sorte. Mas não fico chateado com o resultado, pelo contrário, temos que enaltecer o espírito de luta, a dedicação, o comprometimento e tudo aquilo que traçamos para os jogadores eles fizeram - disse o comandante, que se diz orgulho de poder treinar esse grupo de jogadores.

- Estou muito satisfeito de ter esse grupo e de estar trabalhando com eles. São jovens que estão imbuídos dos problemas que estamos passando e que estão trabalhando para que nos tire dessa situação que estamos passando. Vamos estar sempre buscando somar pontos para tirarmos o clube dessa situação que se encontra.

Segundo Lucho Nizzo, empatar com o Flamengo não pode subir a cabeça dos jogadores. Para ele, todos os jogos a partir de agora serão tratados como finais, como a próxima partida, contra o Americano, no Correão.

- Acho que a partir de agora todos os jogos serão decisivos. Não podemos mais perder, essa é a realidade, então todo o jogo é decisivo. Não quero deixar que isso também venha criar uma falsa idéia de que somos imbatíveis porque fizemos um bom jogo diante do Flamengo. O time fez uma grande partida, com muita dedicação, e essa partida pra gente já passou, pois amanhã já estaremos pensando no Americano. Temos que trabalhar em cima dessas pespectivas, o que passou passou e não podemos mudar. Vamos trabalhar daqui pra frente para encararmos o Americano. Não podemos ficar em cima desse resultado de hoje achando que somos os melhores. Melhora a auto-estima? melhora. Dá uma confiança maior? sim. Mas não podemos pensar que porque empatamos com o Flamengo é que vamos ganhar fácil do Americano. Será um jogo tão difícil quanto esse, até porque é um jogo de seis pontos.

Para finalizar, o treinador comemorou bastante o fato de ter mais uma semana de trabalho pela frente para o jogo diante do Americano, assim como foi contra o Boavista e o Flamengo. Para ele, é uma grande chance de se trabalhar mais e deixar o time em condições de vencer o duelo.

- Com certeza, você tem mais uma semana para trabalhar, para acertar os erros, o convívio melhora você consegue recuperar alguns jogadores, melhora um pouquinho mais, dá uma acertada naquilo que você de repente teve dificuldades nesse jogo e é uma semana para trabalhar e analisar bem para que a gente possa fazer um grande jogo diante do Americano - finalizou.

sexta-feira, 11 de março de 2011

André Paulino supera lesão e vira herói


Zagueiro fez o gol da vitória em sua estreia 


O zagueiro André Paulino vai guardar pra sempre o dia da sua estreia pela Cabofriense, já que foi dele o gol da vitória do tricolor diante do Resende, na última quinta-feira, no Correão.

O jogador atuou durante os 90 minutos e teve boa atuação, principalmente no segundo tempo. No primeiro tempo, ainda sem ritmo de jogo perdeu uma bola que quase ocasionou o segundo gol do adversário. Já na segunda etapa foi bem no combate com os atacantes e nas bolas aéreas, além de ter marcado o gol da vitória em puro oportunismo, na pequena área.

Contratado na inter-temporada da Taça Guanabara para a Taça Rio, o jogador atravessou por uma fase muito difícil no ano passado, desde que saiu do Santa Cruz-PE, em setembro, por uma lesão nos ligamentos do joelho.

André Paulino lembrou das dificuldades que enfrentou por conta da lesão e disse que o gol teve um gostinho mais que especial.

- Estava desde setembro sem fazer uma partida oficial, pois quando estava no Santa Cruz eu rompi os ligamentos. No primeiro turno eu fiquei desempregado e esse gol foi especial pra mim, por tudo que eu passei nos últimos meses – disse, emocionado.

Com boa estatura, o zagueiro espera poder ajudar a Cabofriense a vencer mais partidas, seja defendendo ou fazendo mais gols.

- Sempre costumo ir para a área para fazer um gol de cabeça. Minha obrigação é defender, mas se os atacantes não fizerem gols, a gente tenta fazer para ajudar o time – comentou.